5º Dia na Oitava de Natal – Domingo – 29 de Dezembro de 2024

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Quem teme o Senhor, honra seus pais.

Leitura do Livro do Eclesiástico 3,3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)

3 Deus honra o pai nos filhos
e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe.
4 Quem honra o seu pai,
alcança o perdão dos pecados;
evita cometê-los
e será ouvido na oração quotidiana.
5 Quem respeita a sua mãe
é como alguém que ajunta tesouros.
6 Quem honra o seu pai,
terá alegria com seus próprios filhos;
e, no dia em que orar, será atendido.
7 Quem respeita o seu pai, terá vida longa,
e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe.
14 Meu filho, ampara o teu pai na velhice
e não lhe causes desgosto enquanto ele vive.
15 Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez,
procura ser compreensivo para com ele;
não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida,
a caridade feita a teu pai não será esquecida,
16 mas servirá para reparar os teus pecados
17a e, na justiça, será para tua edificação.
Palavra do Senhor.

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Salmo responsorial  Sl 127(128),1-2.3.4-5 (R. cf. 1)

R. Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

1 Feliz és tu se temes o Senhor *
e trilhas seus caminhos!
2 Do trabalho de tuas mãos hás de viver, *
serás feliz, tudo irá bem! R.

 

3 A tua esposa é uma videira bem fecunda *
no coração da tua casa;
os teus filhos são rebentos de oliveira *
ao redor de tua mesa. R.

 

4 Será assim abençoado todo homem *
que teme o Senhor.
5 O Senhor te abençoe de Sião, *
cada dia de tua vida. R.

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A vida da família no Senhor.

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses 3,12-21

Irmãos:
12 Vós sois amados por Deus,
sois os seus santos eleitos.
Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia,
bondade, humildade, mansidão e paciência,
13 suportando-vos uns aos outros
e perdoando-vos mutuamente,
se um tiver queixa contra o outro.
Como o Senhor vos perdoou,
assim perdoai vós também.
14 Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros,
pois o amor é o vínculo da perfeição.
15 Que a paz de Cristo reine em vossos corações,
à qual fostes chamados como membros de um só corpo.
E sede agradecidos.
16 Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza,
habite em vós.
Ensinai e admoestai-vos uns aos outros
com toda a sabedoria.
Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus
salmos, hinos e cânticos espirituais,
em ação de graças.
17 Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras,
seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo.
Por meio dele dai graças a Deus, o Pai.
18 Esposas, sede solícitas para com vossos maridos,
como convém, no Senhor.
19 Maridos, amai vossas esposas
e não sejais grosseiros com elas.
20 Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais,
pois isso é bom e correto no Senhor.
21 Pais, não intimideis os vossos filhos,
para que eles não desanimem.
Palavra do Senhor.

Aclamação ao Evangelho  Cl 3,15a.16a
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Que a paz de Cristo reine em vossos corações
e ricamente habite em vós sua palavra!

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Jesus foi encontrado por seus pais no meio dos doutores.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,41-52

41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém,
para a festa da Páscoa.
42 Quando ele completou doze anos,
subiram para a festa, como de costume.
43 Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta,
mas o menino Jesus ficou em Jerusalém,
sem que seus pais o notassem.
44 Pensando que ele estivesse na caravana,
caminharam um dia inteiro.
Depois começaram a procurá-lo
entre os parentes e conhecidos.
45 Não o tendo encontrado,
voltaram para Jerusalém à sua procura.
46 Três dias depois, o encontraram no Templo.
Estava sentado no meio dos mestres,
escutando e fazendo perguntas.
47 Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados
com sua inteligência e suas respostas.
48 Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados
e sua mãe lhe disse:
“Meu filho, por que agiste assim conosco?
Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados,
à tua procura.”
49 Jesus respondeu:
“Por que me procuráveis?
Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?”
50 Eles, porém, não compreenderam
as palavras que lhes dissera.
51 Jesus desceu então com seus pais para Nazaré,
e era-lhes obediente.
Sua mãe, porém,
conservava no coração todas estas coisas.
52 E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça,
diante de Deus e diante dos homens.
Palavra da Salvação.

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São Tomás Becket

“Aceito a morte, em nome de Jesus e pela Igreja”. Tomás Becket pronunciou estas palavras pouco antes de morrer. Assim, cumpria-se uma parábola extraordinária do seu testemunho cristão. Aquele homem poderoso, acostumado a comandar, morreu como mártir e servo de Cristo, por não renegar à sua fé e por manter a liberdade da Igreja Católica.

Estadista

Tomás nasceu em Londres, em 1118, em uma família de origem da Normandia. Desde a juventude, foi encaminhado à carreira eclesiástica. Formou-se na Abadia de Merton e, a seguir, estudou na França e frequentou a universidade de Bolonha, distinguindo-se sempre pelas suas qualidades intelectuais.

Em 1154, foi arquidiácono na diocese de Cantuária; no ano seguinte, o novo Rei da Inglaterra, Henrique II, o nomeou Chanceler do seu reino. Tomás era o homem de maior confiança do monarca; vivia uma vida de bem-estar e não renunciava às insígnias e privilégios do poder. Não obstante, o nosso Santo nunca deixou de ser generoso com os pobres e demonstrou sua liberdade interior mesmo diante do soberano, do qual não só era conselheiro, mas também pessoa de confiança.

Ao serviço da Igreja

A reviravolta na vida de Tomás Becket deu-se em 1161, quando aceitou de se tornar Arcebispo de Cantuária. Tal nomeação foi fortemente recomendada por Henrique II, que jamais teria imaginado de encontrar um convicto adversário naquele que, uma vez, era seu colaborador mais íntimo. Desde então, Tomás passou a servir a um Senhor, bem maior que aquele soberano terreno. O contraste entre ambos ocorreu quando o rei quis limitar a liberdade e a independência da Igreja Católica na Inglaterra, por meio das chamadas Constituições de Clarendon. Tomás foi solicitado a sigilar aquela Carta, que delimitava as prerrogativas da Igreja, mas o novo Arcebispo de Cantuária demonstrou ser um baluarte invencível. A imposição do rei foi rejeitada com determinação: “Em nome de Deus onipotente, não colocarei meu sigilo”. Assim, o amigo de então se torna, aos olhos do rei, um inimigo obstinado.

Mártir da fé e da liberdade

Tomás experimentou os sofrimentos do exílio: foi hóspede em um mosteiro Cisterciense e, depois, encontrou refúgio na França, onde permaneceu seis anos distante da sua pátria.

Ao retornar a Cantuária, foi acolhido com alegria pelos fiéis, o que causou uma maior adversidade por parte da Coroa. Narra-se que, certo dia, Henrique II havia expresso o desejo de que alguém liquidasse aquele Bispo incômodo. Seu desejo foi levado a sério por quatro cavaleiros, que partiram de Londres rumo a Cantuária. Assim, Tomás Becket foi barbaramente assassinado a facadas no interior da sua Catedral. Era o dia 29 de dezembro de 1170. Narra-se ainda que, diante da pergunta dos seus assassinos “Onde está Tomás, o traidor?”, o arcebispo tenha respondido: “Estou aqui, mas não sou um traidor; sou apenas um bispo e sacerdote de Deus”.

A imensa comoção que este assassinato suscitou foi além dos confins da Grã-Bretanha, tanto que, apenas três anos depois, no dia 21 de fevereiro de 1173, o Papa Alexandre III sancionou o seu martírio, elevando-o à honra dos altares.

Fonte: Vatican News

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