32ª Semana do Tempo Comum – Sexta-feira – 15 de Novembro de 2024

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Aquele que permanece na doutrina é o que possui o Pai e o Filho.

Leitura da Segunda Carta de São João 1,4-9

4 Muito me alegrei, Senhora,
por ter encontrado alguns dos teus filhos
que caminham conforme a verdade,
segundo o mandamento que recebemos do Pai.
5 E agora, Senhora, eu te peço
– não que te esteja escrevendo
a respeito de um novo mandamento,
pois trata-se daquele

que temos desde o princípio – :
amemo-nos uns aos outros.
6 E amar consiste no seguinte:
em viver conforme os seus mandamentos.
Este é o mandamento que ouvistes desde o início
para guiar o vosso proceder.
7 Acontece que se espalharam pelo
mundo muitos sedutores,
que não confessam a Jesus Cristo encarnado.
Está aí o Sedutor, o Anticristo.
8 Tomai cuidado,
se não quereis perder o fruto do vosso trabalho,
mas sim, receber a plena recompensa.
9 Todo o que não permanece na doutrina de Cristo,
mas passa além,
não possui a Deus.
Aquele que permanece na doutrina
é o que possui o Pai e o Filho.
Palavra do Senhor.

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Salmo responsorial
Sl 118(119),1.2.10.11.17.18 (R. 1b)

R. Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!

1 Feliz o homem sem pecado em seu caminho, *
que na lei do Senhor Deus vai progredindo! R.
2 Feliz o homem que observa seus preceitos, *
e de todo o coração procura a Deus! R.
10 De todo o coração eu vos procuro, *
não deixeis que eu abandone a vossa lei! R.
11 Conservei no coração vossas palavras, *
a fim de que eu não peque contra vós. R.
17 Sede bom com vosso servo, e viverei, *
e guardarei vossa palavra, ó Senhor. R.
18 Abri meus olhos, e então contemplarei *
as maravilhas que encerra a vossa lei! R.

Aclamação ao Evangelho
Lc 21,28

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Levantai vossa cabeça e olhai,

    pois a vossa redenção se aproxima!

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O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,26-37

Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
26 “Como aconteceu nos dias de Noé,
assim também acontecerá
nos dias do Filho do Homem.
27 Eles comiam, bebiam,
casavam-se e se davam em casamento,
até ao dia em que Noé entrou na arca.
Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles.
28 Acontecerá como nos dias de Ló:
comiam e bebiam, compravam e vendiam,
plantavam e construíam.
29 Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma,
Deus fez chover fogo e enxofre do céu
e fez morrer todos.
30 O mesmo acontecerá
no dia em que o Filho do Homem for revelado.
31 Nesse dia, quem estiver no terraço,
não desça para apanhar os bens
que estão em sua casa.
E quem estiver nos campos não volte para trás.
32 Lembrai-vos da mulher de Ló.
33 Quem procura ganhar a sua vida, vai perdê-la;
e quem a perde, vai conservá-la.
34 Eu vos digo:
nessa noite, dois estarão numa cama;
um será tomado e o outro será deixado.
35 Duas mulheres estarão moendo juntas;
uma será tomada e a outra será deixada.
36 Dois homens estarão no campo;
um será levado e o outro será deixado”.
37 Os discípulos perguntaram:
“Senhor, onde acontecerá isso?”
Jesus respondeu:
“Onde estiver o cadáver,
aí se reunirão os abutres”.
Palavra da Salvação.

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São Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja

Alberto nasceu na Alemanha, por volta de 1200, no seio de uma família de condes, Bollstadt. Ao crescer, foi enviado para estudar em Pádua, uma cidade excelente de artes liberais, mas também em Bolonha e Veneza.
Como jovem estudante, era realmente brilhante, mas quando foi chamado para aprofundar o estudo de Teologia, em Colônia, encontrou muitas dificuldades, a ponto vacilar na fé. Sua salvação foi a grande devoção que nutria pela Virgem, que nunca o abandonou.

Chamada para a Ordem dos Pregadores

Na Itália, Alberto conheceu os Padres Dominicanos, a Ordem dos Pregadores, e percebeu que era aquela a sua estrada: recebeu o hábito religioso das mãos do Beato Jordano da Saxônia, sucessor imediato de São Domingos. Assim, foi enviado, primeiro, a Colônia e, depois, a Paris, onde, por alguns anos, ocupou a cátedra de Teologia e também conheceu seu aluno mais talentoso: Tomás de Aquino, que o levou consigo quando a Ordem o enviou, novamente, a Colônia, para dar início ao estudo teológico.

Amor pelo ensino e o encontro com Tomás

O ensino foi a maior paixão de Alberto, depois daquela pelo Senhor. Em Colônia, junto com Tomás, conseguiu fazer grandes coisas, tanto que recebeu o apelido de “Magno”, isto é, Grande. Ambos empreenderam o ambicioso projeto de comentar a obra de Dionísio, o Areopagita, e os escritos de Aristóteles sobre filosofia natural.
Desta forma, Alberto conseguiu descobrir o ponto de encontro entre os dois grandes estudiosos da antiguidade sobre a doutrina da alma: colocada por Deus na obscuridade do ser humano, ela se expressa no conhecimento e, precisamente nesta atividade complexa e maravilhosa, revela a sua natureza e a sua origem divina. Com esta síntese, entre a sabedoria dos Santos, o conhecimento humano e a ciência da natureza, Alberto deu um profundo impulso à orientação mística da Ordem, à qual pertencia, confiando a pesquisa filosófico-teológica ao fiel Tomás.

Em Roma, com o Papa

No Capítulo Geral dos Dominicanos, que se realizou em Valenciennes, em 1250, Alberto elaborou, com Tomás, normas para a direção dos estudos e a determinação do sistema de méritos no âmbito da Ordem. Por isso, quatro anos depois, deixou o ensino e foi “promovido” como Provincial na Alemanha.
Com este cargo, em 1256, foi a Roma para defender os direitos da Santa Sé e dos religiosos Mendicantes no Consistório de Anagni. O Pontífice ficou tão impressionado com ele, que o mandou ficar na cidade e a retomar o ensino, que tanto amava, atribuindo-lhe uma cátedra na Universidade Pontifícia.

Na cátedra, como Bispo, e seus últimos anos

Por sua surpresa, em 1260, o Papa nomeou Alberto novo Bispo de Regensburg. Ao voltar à sua pátria, o Santo empenhou-se, como assiduidade, para fortalecer a paz entre os povos.
Em 1274, o Papa Gregório X convidou-o, novamente, a participar do segundo Concílio de Lyon, mas, no caminho de volta, recebeu uma notícia, que jamais queria receber: o falecimento de Tomás, um duro golpe para Alberto, que o amava como um filho, sobre o qual teve apenas a força de comentar: “A luz da Igreja se apagou”.
Por isso, começou a pedir, com insistência, a Urbano IV, para isentá-lo do cargo pastoral e se retirar para Colônia. E o Papa lhe permitiu.
Continuando a escrever e a rezar, Alberto faleceu em 15 de novembro de 1280. Pio XI o canonizou em 1931 e o proclamou Doutor da Igreja. Dez anos depois, Pio XII o declarou Padroeiro dos cultores de Ciências naturais.

Fonte: Vatican News

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