Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.
E, enquanto Moisés conservava a mão levantada,
Israel vencia.
Leitura do Livro do Êxodo 17,8-13
Sl 120(121),1-2.3-4.5-6.7-8 (R. cf. 2)
R. Do Senhor é que me vem o meu socorro,
do Senhor que fez o céu e fez a terra.
O homem de Deus seja perfeito e
qualificado para toda a boa obra.
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 3,14-4,2
Aclamação ao Evangelho
Hb 4,12
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. A palavra de Deus é viva e eficaz em suas ações;
penetrando os sentimentos, vai ao íntimo dos corações.
Deus fará justiça aos seus
escolhidos que gritam por ele.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 18,1-8
Paulo Francisco Danei nasceu em Ovada, uma pequena cidade na região italiana do Piemonte. Foi o primeiro de 16 filhos, que alegravam a casa de uma família de origens nobres, mas com dificuldades econômicas. Desde criança, demonstrou grande interesse pela religião: tinha uma fé sólida, que nutria com a participação diária da Missa, a frequência dos Sacramentos e a prática contínua da oração. Mas, para ajudar a família, começou a trabalhar com o pai, cuja profissão não o satisfazia. Sua vocação era outra.
Em 1713, aconteceu algo na vida de Paulo Francisco: decidiu viver como monge eremita, sem pertencer a nenhuma Ordem. Aos 26 anos, o Bispo local permitiu-lhe morar em uma cela, atrás da igreja de Castellazzo Bormida. Ali, amadureceu a ideia de fundar uma nova Congregação dos Pobres de Jesus. Naquela cela, por mais de um ano, escreveu a Regra, orientada ao amor à Cruz. Esta, de fato, foi a espiritualidade típica dos religiosos guiados por Paulo: em uma época de pouca fé, ele abraçou a escolha mais impopular, com base na cruz e no sacrifício. Ele gostava de ser chamado “Irmão Paulo da Cruz” e se dedicava aos pobres e enfermos, nos quais contemplava o rosto de Jesus crucificado.
Finalmente, em 1727, o Papa Bento XIII permitiu que Paulo reunisse, em torno de si, alguns companheiros para ajudá-lo. O primeiro foi seu irmão consanguíneo, João Batista: ambos foram ordenados sacerdotes no mesmo ano. Assim, nasceu o primeiro núcleo da Ordem dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, depois denominados Passionistas. A base de tudo era a pertença radical à cruz de Jesus e o conceito de que a sua Paixão não era apenas um pré-requisito inevitável para a remissão dos pecados, mas “a máxima expressão do amor de Deus pelo homem”. Os primeiros religiosos eram formados como pregadores: não lutavam contra os turcos com armas, mas, com a Palavra, venciam a ignorância, a irreligiosidade e o abandono do Evangelho.
Paulo da Cruz pregou muito e também escreveu, talvez, mais de dez mil cartas; a sua pregação, durante o Jubileu de 1750 foi histórica. Porém, passou grande parte da sua vida na solidão: retirou-se para o Monte Argentário, onde fundou o primeiro convento. Dali, partiu para as missões nas regiões mais pobres da Maremma e nas ilhas mais remotas do arquipélago toscano, onde a Palavra de Deus era difícil penetrar. Em 1771, graças à colaboração da Madre Crocefissa Costantini, fundou, em Tarquínia, o ramo feminino do Congregação: as monjas de clausura tornaram-se Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz, uma Congregação de vida apostólica dedicada à missão educativa, sobretudo das mulheres, vítimas da violência e exploração. Paulo da Cruz faleceu em Roma, em 1775, e foi canonizado por Pio IX, em 1867.
Fonte: Vatican News
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