Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.
Abraão creu em Deus,
e isso lhe foi creditado como justiça.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 4,1-8
Sl 31(32),1-2.5.11 (R. cf. 7)
R. Vós sois para mim proteção e refúgio,
eu canto bem alto a vossa salvação.
Aclamação ao Evangelho Sl 32(33),22
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!
Os cabelos de vossa cabeça estão todos contados.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 12,1-7
Antioquia, na atual Síria, era a terceira maior metrópole do mundo antigo, depois de Roma e Alexandria do Egito. Inácio tornou-se Bispo de Alexandria, por volta do ano 69, como sucessor de Santo Evódio, mas, sobretudo, do apóstolo Pedro, que havia fundado a Igreja naquela cidade. Descendente de uma família pagã, não romana, Inácio converteu-se ao cristianismo em idade avançada, graças à pregação de São João Evangelista, que havia passado por aquelas terras.
Inácio era um Bispo forte, um pastor de zelo ardente. Os seguidores da sua Igreja o definiam como um cristão “fogoso”, segundo a etimologia do seu nome. Durante seu episcopado, começou a terrível perseguição do imperador Trajano, da qual também o Bispo foi vítima, por não querer negar à sua fé em Cristo. Por isso, foi preso e transportado acorrentado para Roma. No Coliseu, seu corpo foi despedaçado pelas feras, durante as celebrações da vitória do imperador na Dácia. Assim, começou a sua longa viagem, rumo ao patíbulo, durante a qual foi torturado pelos guardas, até chegar a Roma para a execução da sua sentença, no ano 107.
Durante esta longa viagem rumo à morte, o Bispo Inácio escreveu sete lindas cartas, que constituem um documento inimitável da vida da Igreja na época. Ao chegar a Esmirna, escreveu as quatro primeiras cartas, três das quais dirigidas às comunidades da Ásia Menor: aos Efésios, Magnésios e Trálios. Nelas, ele expressa sua gratidão pelas muitas demonstrações de carinho. A quarta carta, ao invés, foi dirigida à Igreja de Roma, na qual faz um apelo aos fiéis para não impedir seu martírio, do qual se sentia honrado, pela possibilidade de repercorrer o caminho e a Paixão de Jesus. De passagem por Trôade, Inácio escreveu outras três cartas: à Igreja da Filadélfia, de Esmirna e ao seu Bispo, Policarpo. Em suas missivas, pedia a solidariedade espiritual dos fiéis com a Igreja de Antioquia, que passava pelas provações do eminente destino do seu pastor; ao Bispo Policarpo, ofereceu interessantes diretrizes de como cumprir a sua função episcopal. Ele escreveu também páginas de verdadeiras e próprias declarações de amor a Cristo e à sua Igreja, que, pela primeira vez, foi chamada “católica”; testemunhos do conceito tripartido do ministério cristão entre Bispos, presbíteros e diáconos; e ainda diretrizes para combater a heresia do Docetismo, que acreditava na Encarnação do Filho apenas como aparência e não real. Enfim, através das cartas de Inácio, percebemos seu desejo, quase como uma súplica ardorosa, de que os fiéis mantivessem a Igreja unida, contra tudo e contra todos.
Fonte: Vatican News
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