14ª Semana do Tempo Comum – Sexta-feira, 11 de Julho de 2025

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Agora, morrerei contente,
porque vi a tua face e te deixo com vida.

Leitura do Livro do Gênesis 46,1-7.28-30

Naqueles dias,
1 Israel partiu com tudo o que tinha.
Ao chegar a Bersabeia, ofereceu sacrifícios
ao Deus de seu pai Isaac.
2 Deus falou a Israel em visão noturna, dizendo-lhe:
“Jacó! Jacó!”.
Ele respondeu:

“Aqui estou!”
3 E Deus lhe falou:
“Eu sou Deus, o Deus de teu pai:
não tenhas medo de descer ao Egito,
pois lá farei de ti uma grande nação.
4 Eu mesmo descerei contigo ao Egito
e te reconduzirei de lá quando voltares;
e é José que te fechará os olhos”.
5 Jacó levantou-se e deixou Bersabeia,
e seus filhos o puseram,
com as crianças e as mulheres, sobre os carros
que o Faraó enviara para os transportar.
6 Levaram, também, tudo o que possuíam na terra de Canaã;
e foram para o Egito, Jacó com toda a sua família,
7 com seus filhos e netos,
suas filhas e toda a sua descendência.
28 Jacó enviou Judá na frente para avisar José
e fazê-lo vir ao seu encontro em Gessen.
E chegaram à terra de Gessen.
29 José mandou atrelar seu carro
e subiu a Gessen ao encontro do pai.
Logo que o viu, lançou-se ao seu pescoço
e, abraçado a ele, chorou longamente.
30 Israel disse a José:
“Agora, morrerei contente,
porque vi a tua face e te deixo com vida”.
Palavra do Senhor.

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Sl 36(37),3-4.18-19.27-28.39-40 (R. 39a)
R. A salvação vem de Deus!

3 Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
4 Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração. R.

 

18 O Senhor cuida da vida dos honestos, *
e sua herança permanece eternamente.
19 Não serão envergonhados nos maus dias, *
mas nos tempos de penúria, saciados. R.

 

27 Afasta-te do mal e faze o bem, *
e terás tua morada para sempre.
28 Porque o Senhor Deus ama a justiça, *
e jamais ele abandona os seus amigos.
Os malfeitores hão de ser exterminados, *
e a descendência dos malvados destruída; R.

 

39 A salvação dos piedosos vem de Deus; *
ele os protege nos momentos de aflição.
40 O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, †
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram. R.

Aclamação ao Evangelho  Jo 16,13a; 14,26d
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Quando o Paráclito vier, o Espírito da verdade,
ele vos conduzirá a toda a verdade,
lembrar-vos-á de tudo o que eu tenho falado.

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Não sereis vós que havereis de falar,
mas sim o Espírito do vosso Pai.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 10,16-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
16 “Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos.
Sede, portanto, prudentes como as serpentes
e simples como as pombas.
17 Cuidado com os homens,
porque eles vos entregarão aos tribunais
e vos açoitarão nas suas sinagogas.
18 Vós sereis levados
diante de governadores e reis, por minha causa,
para dar testemunho diante deles e das nações.
19 Quando vos entregarem,
não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer.
Então naquele momento
vos será indicado o que deveis dizer.
20 Com efeito, não sereis vós que havereis de falar,
mas sim o Espírito do vosso Pai
é que falará através de vós.
21 O irmão entregará à morte o próprio irmão;
o pai entregará o filho;
os filhos se levantarão contra seus pais,
e os matarão.
22 Vós sereis odiados por todos,
por causa do meu nome.
Mas quem perseverar até o fim,
esse será salvo.
23 Quando vos perseguirem numa cidade,
fugi para outra.
Em verdade vos digo,
vós não acabareis de percorrer as cidades de Israel,
antes que venha o Filho do Homem”.
Palavra da Salvação.

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São Bento, abade

Espírito beneditino, linfa da Europa

O ensinamento de São Bento, que nasceu em Núrsia, por volta do ano 480 d.C., foi uma das alavancas mais poderosas, após o declínio da civilização romana, para o nascimento da cultura europeia; é a premissa para a difusão de centros de oração e de hospitalidade. Não é apenas o farol do monacato, mas também uma fonte providencial para peregrinos e pobres.

“Deveríamos perguntar-nos – escreveu o historiador Jacques Le Goff – a quais excessos as pessoas da Idade Média teriam chegado, se esta grande e suave voz não se tivesse elevada”? Uma voz sobre a qual se deteve o grande biógrafo de exceção, São Gregório Magno, no II Livro dos “Diálogos”.

“Um astro luminoso em um século obscuro”

Para São Gregório, Bento é “um astro luminoso” em uma época dilacerada por uma grave crise de valores. Ele pertencia a uma nobre família da região de Núrsia. Segundo a tradição, no lugar, onde se encontrava a casa natal do Santo, foi construída a Basílica de São Bento.

Sua vida, desde a juventude, era dedicada à oração. Seus pais, bastante ricos, mandaram-no a Roma para garantir-lhe uma boa formação. Ali, porém, – narra São Gregório Magno – encontrou más companhias, amigos viciados, que viviam ao léu. Então, Bento deixou Roma e foi, inicialmente, para a localidade denominada Enfide e, depois, por três anos, viveu como eremita em uma gruta, em Subiaco, que se tornaria o centro espiritual dos Beneditinos, chamada “Sacro Speco”. Este seu período de solidão foi uma preparação prévia para outra etapa fundamental do seu caminho: Montecassino.

Ali, entre as ruinas de uma antiga acrópole pagã, São Bento e alguns companheiros construíram a primeira Abadia de Montecassino.

A Regra

A São Bento, irmão de Santa Escolástica, foram atribuídos muitos milagres. Mas, o milagre maior e mais duradouro do Pai da Ordem beneditina foi a composição da “Regra”, escrita por volta do ano 530 d.C. Trata-se de um Manual, um código de orações para a vida monacal. Seu estilo, desde às primeiras palavras, é muito familiar: desde o prólogo até o últimos dos 73 capítulos, Bento exorta os monges a “ouvirem com o coração” e a “jamais perderem a esperança na misericórdia de Deus”. De fato, escreveu: “Ouça, filho, os ensinamentos do Mestre; dê-lhe ouvidos com o coração; receba, com agrado, os conselhos de um pai que lhe quer bem, para se dirigir, com o rigor da obediência, Àquele do qual você se distanciou por causa da negligência e da desobediência”.

“Ora et labora”

“O ócio – escreveu São Bento na Regra – é inimigo da alma. Por isso, os irmãos devem dedicar-se, em determinadas horas do dia, ao trabalho manual e, em outras, à leitura dos livros que contêm a Palavra de Deus”. Oração e trabalho não se contrapõem, mas estabelecem uma relação de simbiose. Sem a oração não é possível encontrar a Deus.

A vida monacal, definida por São Bento como “uma escola de serviço ao Senhor”, não pode prescindir do compromisso concreto. O trabalho é uma extensão da oração. “O Senhor – recorda São Bento – espera, todos os dias, a nossa resposta concreta aos seus santos ensinamentos”.

Fonte: Vatican News

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